ÈSÙ é a capacidade dinâmica de tudo que se move, de tudo que tem vida e animo. Principalmente nos seres humanos que carregam em seu plexo a sua totalidade, todos os elementos e consciência dinâmica, são sintetizados em ÈSÙ.
Como percebemos ÈSÙ é a força vital e dinâmica, ao ponto de ser chamado de GBÀRÁ (vitalidade física), ou seja, “a força dos corpos em movimento”, corpos vivos, com movimentos incessantes.
Do mesmo modo, é ÈSÙ quem nos dá a capacidade de agir,
de movimentar, respirar, andar, refletir, idealizar e realizar.
Sem o elemento ÈSÙ-GBÀRÁ os nossos corpos não teriam qualquer vitalidade, não seriam nada ativos, sem ÈSÙ seria impossível existir uma vida saudável.
Sem ÈSÙ, o homem não teria potência ou seria completamente retardado, bobo, impossível de coordenar seu corpo e determinar as suas próprias atitudes para crescer na vida tanto fisicamente quanto intelectualmente.
Indiscutivelmente, ÈSÙ está presente em tudo.
Podemos ter esse exemplo inicial na concepção e gestação da vida, por isso ele está intrinsecamente relacionado com o membro ereto do macho e o orifício sexual da fêmea.
Porém, o ápice da ereção e a rigidez do órgão genital masculino são regidos por ÒGÚN.
Em terras Yorùbá, os objetos fálicos são símbolos representantes da virilidade de ÈSÙ.
O membro ereto em fricção penetrado na fêmea, na qual o atrito gera calor e êxtase através da ejaculação, culminando em explosão do esperma e fecundando os óvulos da fêmea.
Contudo, se o atrito, o calor e o êxtase pertencem à ÈSÙ, o esperma e a fecundação pertencem à OBÀTÁLÁ.
Mas, o acesso e percurso dos espermatozoides dentro da fêmea, são também regidos por ÈSÙ.
Portanto ÈSÙ está presente na fecundação do óvulo e continuamente na primeira célula da vida formada.
A presença de ÈSÙ se faz necessária para gerar um corpo saudável através da multiplicação das células e após as células se multiplicarem dando existência ao corpo, a regência passa para ÒSÙN que tem o dever de cuidar deste feto até seu nascimento
Kì OYA ìwúre wa
Àse ooo
Ìyá Angela Ti Oya